Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Pastana, Marcela [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/115802
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Resumo: |
A educação sexual é um processo que ocorre por toda a vida e envolve diferentes instâncias como a família, a escola, o meio social e os meios de comunicação. Os materiais midiáticos participam no aprendizado sobre sexualidade e gênero e transmitem continuamente padrões e modelos idealizados de feminilidade, de masculinidade, de corpo, de relacionamentos amorosos, de sociabilidade e de práticas sexuais, com muitas imagens e mensagens que afirmam a importância de aproveitar a vida, de divertir-se, de buscar a felicidade e o prazer. Neste sentido, torna-se importante a discussão sobre a forma repressiva como o prazer, ao invés de ser compreendido como um campo de múltiplas possibilidades, passa a ser visto como uma exigência, um dever a ser cumprido, um imperativo acompanhado de modelos normativos sobre como deve ser buscado e sentido. Um dos marcadores que atravessam a construção desses modelos normativos é os padrões de gênero, de forma que a divisão binária entre feminilidade e masculinidade é naturalizada e colocada como determinante de quais serão os gostos, interesses, sentimentos, desejos e prazeres dos sujeitos. Nesta pesquisa qualitativa-descritiva documental foi realizada a análise de conteúdo das edições publicadas em fevereiro de 2012 de 14 revistas femininas e masculinas (Nova, Boa Forma, Women’s Health, Tpm, Capricho, Atrevida, Todateen, Playboy, Sexy, Vip, Men’s Health, Trip, Júnior e G) com o objetivo de identificar o que é representado como prazeroso pelas publicações e de que forma os prazeres valorizados variam de acordo com a segmentação por gênero. A partir da análise foi possível identificar que nas revistas femininas predomina um ideal de “viver bem”, relacionado à busca pelo equilíbrio, pela autoestima e pelo cultivo de si mesma e das próprias relações, de modo que os prazeres valorizados com mais frequência foram o cuidado com a beleza e com o corpo, o relacionamento... |