Lambaricultura como forma de desenvolvimento sustentável de comunidades rurais remanescentes de áreas protegidas no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Almeida, Tamara Fonseca de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150480
Resumo: O desafio global para a gestão de áreas protegidas é conciliar desenvolvimento social e conservação. Nós apresentamos um estudo de caso sobre o desenvolvimento da aquicultura do lambari em uma comunidade rural localizada na área de entorno do Parque Estadual da Serra do Mar, sudeste do Brasil, com ênfase na informação disponível sobre o status e potenciais impactos sócio-ecológicos da cadeia produtiva. Práticas de manejo inadequadas e falta de ciência aplicada tem levado à baixa produtividade e um alto consumo de recursos naturais. A aquicultura do lambari praticada no parque consome três vezes mais água e nutrientes por tonelada de peixe do que outros sistemas semi-intensivos de aquicultura realizados no Brasil e no exterior. Estratégias simples e alternativas são necessárias para melhorar a eficiência dos sistemas. Com mais pesquisa aplicada, a aquicultura de peixes nativos, de baixo nível trófico, como o lambari, pode ser uma ferramenta importante para a produção de alimentos e desenvolvimento sustentável das populações rurais no Brasil. Além disso, pode representar uma alternativa para geraração de renda para populações que vivem no entorno de áreas de conservação.