A utilização do salto vertical para monitoramento agudo e crônico do treinamento concorrente e de força

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Parmezzani, Sergio Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152764
Resumo: O treinamento concorrente (TC) é uma estratégia eficaz para desenvolver a aptidão aeróbia e força. Contudo, parece que o TC pode apresentar interferência nos ganhos de força, sendo assim, a análise aguda e crônica do salto vertical (SV) podem ser consideradas como uma ferramenta importante para o monitoramento da força. Dessa forma, a presente dissertação tem como objetivo avaliar a resposta aguda e crônica do TC e treinamento de força (TF) no SV. Para tanto, a amostra consistiu de 21 homens fisicamente ativos, randomizados em dois grupos: concorrente (n= 11; 28,45 ± 3,8 anos; 75,18 ± 7,73 Kg; 178,1 ± 6 cm) (GC) e força (GF) (n= 10; 25,5 ± 2,9 anos; 78 ± 11,8 Kg; 178,2 ± 7 cm). O TF consistiu em quatro exercício para membro inferior e quatro para membro superior, intercalados entre si (três séries de oito a 12 repetições máximas). O TC foi realizado de forma intermitente de alta intensidade (TIAI) (1:1) a 100% da Vmax, até que os sujeitos completassem cinco km, associado ao TF na mesma sessão de treinamento. O SV foi realizado pré e pós sessão de treinamento em uma plataforma de salto da marca Cefise® (Nova Odessa, Brasil) na modalidade Squat Jump, na 1a, 2a, 4a, 8a e 10a semana de treinamento. Para o tratamento estatístico foi realizado o teste de normalidade Kolmogorov-Smirnov, seguido pelo teste T-independentevisando comparar as variáveis (idade, massa corporal, massa gorda, massa magra de membro inferior, estatura, IMC, Vmax, V̇O2max, SV, tonelagem total, tonelagem de membro inferior e RM) no momento pré intervenção entre o GF e GC. Em ambas as etapas, um (aguda) e dois (crônica), foi realizada a analise de medidas repetidas e ANOVA e Post-Hoc de Bonferroni. Para primeira etapa não foi encontrado efeito para altura, delta absoluto (Δ abs) e percentual (Δ %) do salto. Na etapa dois, nenhum efeito foi observado na V̇O2max, já para Vmax, houve efeito entre grupos. Não houve efeito para massa magra de membro inferior. Para a tonelagem total e de membro inferior, houve efeito para momento. Desta forma, é possivel concluir que o TC e TF são capazes de melhorar a força muscular, mas não o SV, provavelmente devido a fatores neuromusculares, que geraram economia de movimento.