Aplicação de biomassa de Rubrivivax gelatinosus na ração de frangos de corte: desempenho animal e caracteristicas dos produtos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Avanço, Saulo Vinicius [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94681
Resumo: Rubrivivax gelatinosus tem alcançando resultados satisfatórios na despoluição experimental de efluentes industriais. A biomassa por ela produzida vem sendo estudada como aditivo alimentar para aves. Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da adição da biomassa de R. gelatinosus na ração de frangos de corte sobre o desempenho zootécnico das aves e as características dos produtos. Duzentos pintos machos Cobb 500 foram divididos aleatoriamente em 20 boxes. Aos 36 dias de idade, 4 tratamentos foram aplicados (g de biomassa/ kg de ração): T1 (controle) – 0 g/kg; T2 – 1 g/kg; T3 – 2 g/kg e T4 - 3 g/kg. Foram realizadas 5 repetições de cada tratamento. Frangos e rações foram pesados para a análise de desempenho nos diferentes períodos de criação e, aos 45 dias, 20 aves de cada tratamento foram abatidas para as determinações de cor objetiva, composição centesimal e oxidação lipídica na carne da coxa e do peito e teste de preferência pareada. Os resultados foram submetidos à ANOVA, testes para a comparação de médias e análise de regressão com nível de significância de 5% e análise de superfície. O ganho de peso, o consumo de ração, a composição centesimal, a oxidação lipídica e a preferência entre os tratamentos não diferiram estatisticamente entre si (p > 0,05). O índice de conversão alimentar foi melhor para o T1. Carne e pele de coxa e peito ficaram significativamente mais claras nos grupos tratados. O tom da cor aumentou para o amarelo até a concentração de 2 g/kg e para o vermelho na concentração de 3 g/kg para pele da coxa e carne do peito. Concluiu-se que a biomassa foi eficiente em promover pigmentação dos produtos e não interferiu no desempenho, na composição centesimal, na oxidação lipídica e no sabor até a concentração de 3 g/kg