Avaliação da atividade da fibra alimentar de Typha angustifolia L. e des seus efeitos sinérgicos com a prednisolona no modelo de colite ulcerativa induzida por ácido trinitrobenzenosulfônico em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Fruet, Andréa Costa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91623
Resumo: Doença inflamatória intestinal (DII) é um termo coletivo ao grupo de desordens inflamatórias crônicas com relapsos no trato gastrointestinal, definidas principalmente por dois tipos, a colite ulcerativa e doença de Crohn. O uso de alimentos funcionais contendo componentes como fibras e compostos antioxidante tem sido empregado como estratégia terapêutica em enfermidades crônicas, pois são considerados eficazes na modulação do sistema imune e da microbiota colônca, controlando os processos da inflamação intestinal. O rizoma de Typha angustifolia L. possui alto conteúdo de fibras, fração de parede celular como celulose e a 11.25% de glutamina e 4.85% de glicina em suas folhas, os quais juntamente com a cisteína atuam como precursores da síntese de glutationa. O objetivo do estudo foi investigar a atividade antiinflamatória da suplementação de farinha do rizoma de T. angustifolia L. (FRT) na dieta nas doses de 5%, 10% e 20%, isoladas e em associação a prednisolona a 2mg/Kg na colite experimental induzida por ácido trinitrobenzosulfônico (TNBS). O dano colônico foi avaliado macroscopicamente, microscopicamente e bioquimicamente, quantificando o conteúdo colônico de glutationa (GSH) e atividade da mieloperoxidade (MPO) e da fosfatase alcalina (FA), além de seu efeito prebiótico, na concentração de 20%, sobre bactérias Ácido-Láticas em amostras fecais. Adicionalmente foi avaliado á partir de extrato etanólico a 70% da FRT a atividade antioxidante in vitro por lipoperoxidação em membrana de cérebros de ratos e detecção fitoquímica qualitativa do grupo de saponinas, taninos, flavonóides e cumarinas. A suplementação de FRT na dose de 10% diminuiu significantemente o dano colônico evidenciado macroscopicamente, microscopicamente e bioquimicamente, com contenção nos níveis de GSH e diminuição nas atividades da MPO e FA...