Produtividade e qualidade de tubérculos de batata para a indústria em função do manejo da adubação potássica
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/11449/255836 http://lattes.cnpq.br/5083282435990912 https://orcid.org/0000-0002-6210-8565 |
Resumo: | Sistemas de cultivo sustentáveis e de alta produtividade exigem estratégias de manejo de nutrientes eficientes e bem estruturadas, visando estabelecer recomendações adequadas, bem como a definição das melhores fontes, doses e épocas de aplicação, capazes de proporcionar maior eficiência dos fertilizantes. Isto é importante, principalmente para o potássio (K) na cultura da batata, já que este é o nutriente absorvido e exportado nas maiores quantidades pela cultura. Assim, objetivou-se no presente trabalho, avaliar os efeitos de fontes, manejos e doses de K na nutrição, produtividade e qualidade dos tubérculos de batata para processamento industrial e identificar as fontes e manejos mais adequados para o fornecimento de K para a cultura da batata produzida para fins industriais. Foram conduzidos dois experimentos em condições de campo, em 2021 e 2022. Ambos os experimentos foram instalados na Fazenda Água Santa, localizada no município de Santa Juliana-MG. Em ambos os experimentos, o delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados no esquema fatorial 7×2+1, constituídos por sete fontes/manejos de K (KCl – plantio; KCl – parcelado no plantio e amontoa; KCl (plantio) + sulfato duplo de potássio e magnésio (amontoa); KCl (plantio) + polissulfato de potássio (amontoa); KCl (plantio) + K2SO4 (amontoa); mistura de fonolito+KCl (plantio) e KCl protegido (plantio) e duas doses de aplicação (235 e 350 kg K2O ha-1), além um tratamento sem aplicação de K (controle), totalizando quinze tratamentos e 60 parcelas. A cultivar de batata utilizada nos experimentos foi a Asterix. A adubação potássica, com fontes individuais e combinadas contendo Cl, aumentou os teores de K, Cl e açúcares redutores e totais nas folhas da batateira, bem como a produtividade total e comercial de tubérculos. Contudo, reduziu os teores de Ca e, principalmente, Mg nas folhas, mesmo quando usadas fontes/manejos que contém Mg, como o sulfato duplo de potássio e magnésio e o polissulfato de potássio. O fornecimento de K parcelado, como KCl no plantio em combinação com K2SO4, aplicado na amontoa, na dose total de 350 kg de K2O ha-1, proporcionou maior produtividade de tubérculos e eficiência agronômica para a cultura da batata, cv. Asterix, em solos de baixo-médio teor de K trocável (1,5 e 1,7 mmolc dm-3). Nesses solos, a fonte/manejo obtida pela mistura de fonolito moído + KCl foi tão eficiente quanto o KCl em fornecer K para a cultura da batata. A maioria dos tratamentos compostos por fontes/manejos e doses de K impactaram negativamente nos atributos de qualidade dos tubérculos (gravidade específica, firmeza, matéria seca e amido), mas aumentaram os teores de açúcares redutores, porém sem diferenças consistentes entre eles. As fontes/manejos contendo KCl, em maior ou menor proporção e aplicado totalmente no plantio ou parcelado entre plantio e amontoa, aumentaram as concentrações de Cl nos tubérculos, principalmente na dose de 350 kg K2O ha-1. Os tubérculos da cultivar Asterix apresentaram qualidade de fritura de média a boa; no entanto, o fornecimento de K tendeu a proporcionar coloração amarela mais intensa. A adubação potássica com as diferentes fontes/manejos e doses interferiu na exportação da maioria dos nutrientes pelos tubérculos colhidos, o que se deveu principalmente ao aumento da produtividade e, em alguns casos, a alterações na concentração dos mesmos nos tubérculos. Notadamente, as exportações de K e Cl foram incrementadas pela adubação potássica. |