Deficiência Intelectual e Práticas Pedagógicas de Alfabetização e Letramento: um estudo de teses e dissertações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ricce, Juliessa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191367
Resumo: A partir do século XXI as políticas públicas de inclusão da pessoa com deficiência se intensificaram para garantir o direito de um ensino de qualidade, acesso e permanência nas escolas. Após a promulgação da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de 2008, as práticas pedagógicas de alfabetização e letramento, passaram a exercer um papel primordial no processo de ensino e aprendizagem dos alunos com deficiência intelectual. Neste sentido, a presente pesquisa tem como objetivo, identificar e analisar como se caracterizam as práticas pedagógicas para alunos com deficiência intelectual matriculados nos anos iniciais do ensino fundamental sob o olhar de teses e dissertações a partir da referida política. A coleta de dados foi realizada na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), onde num primeiro momento, foi feita a seleção e leitura dos resumos que foram ao encontro do objetivo da pesquisa, e num segundo momento, a leitura por completo. Foram selecionadas para analise 8 produções acadêmicas, sendo 6 mestrados e 2 doutorados Os dados obtidos foram organizados, categorizados e distribuídos em quadros. Os resultados mostraram que as atividades de alfabetização e letramento trabalhadas pelos professores, são, na maioria das vezes, para preencher o tempo, sem finalidade, retiradas dos livros didáticos. Atividades baseadas no modelo de ensino tradicional, sem espaço para envolver o aluno com deficiência intelectual em situações de aprendizagem significativas para o seu desenvolvimento. Mostraram, ainda, o insuficiente conhecimento dos professores ao solicitarem atividades com base em repetição e memorização, no lugar de buscarem envolver o aluno em situações de aprendizagem pautadas num modelo de ensino que abrange as adaptações curriculares.