Contribuição à análise do processo de africanização de Apis mellifera (Hymenoptera, apidae): características do desenvolvimento das glândulas de Dufour e de veneno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Nocelli, Roberta Cornélio Ferreira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100565
Resumo: Neste estudo foram analisados, histologicamente, o desenvolvimento pós-embrionário das glândulas de veneno e de Dufour, bem como os efeitos da aplicação tópica de hormônio juvenil, sobre a glândula de veneno do híbrido de Apis mellifera L., conhecido como abelha africanizada. Análises morfométricas comparativas das glândulas de veneno e de Dufour e bioquímicas da glândula de veneno da abelha africanizada e de três subespécies, A. m. ligustica, A. m. carnica e A. m. caucasica, foram, também, realizadas. As análises histológicas do desenvolvimento pós-embrionário mostraram que existem três pares de discos imaginais presentes no 7 , 8 e 9 segmentos larvais. Durante a metamorfose o par de discos do 7 segmento forma a placa subgenital, aquele do 8 origina as lancetas do ferrão e o par presente no 9 segmento origina as glândulas de veneno e de Dufour, além dos palpos do ferrão e bainha. Conforme mostrado histologicamente, as transformações glandulares que ocorrem durante a metamorfose, não foram influenciadas pelo hormônio juvenil exógeno, mas houve aceleração do ciclo secretor glandular em relação ao controle, em todas as idades analisadas nas glândulas de operárias que receberam aplicação de hormônio juvenil diluído em hexano e de hexano puro, durante o 5º estágio e na emergência. Estes dados indicam que o hormônio juvenil atua sobre a glândula de veneno e que esta atuação pode estar sendo potencializada pelo solvente utilizado. As análises morfométricas e bioquímicas comparativas da glândula de veneno mostraram que, as glândulas de abelhas africanizadas, tanto de operárias quanto de rainhas, apesar de maiores do que as das subespécies, possuem menor teor de proteína total. O perfil eletroforético protéico de tais glândulas revelaram que a única diferença entre as operárias ocorreu nas recém-emergidas de... .