Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santos, Luciane Carreiro Jorge Santos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/258231
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Resumo: |
Essa pesquisa de dissertação de mestrado acadêmico em educação tem como temática as concepções de opressão feminina e de violência contra a mulher presentes nos documentos das políticas federais para as mulheres no Brasil. Com foco nas conferências nacionais de políticas para as mulheres no período de 2004 a 2011, buscamos evidenciar suas significações, vínculos, enredamentos e rebatimentos nas políticas educacionais do início do século XXI. O problema da investigação científica é explicitado por meio das seguintes indagações: que concepções e palavras-chave se encontram nesses documentos oficiais e significam e ressignificam conceitos, expressões e termos referentes às normativas de planejamento das políticas para as mulheres particularmente no âmbito educacional? Quais as visões de violência contra a mulher são propagadas nos documentos selecionados? Essas visões estão articuladas de forma concreta com os interesses de determinadas classes e frações de classes e induzem a formulação de políticas públicas compensatórias, assumindo o caráter de estratégias para a administração dos conflitos sociais associados à opressão feminina? Quais as orientações das políticas de proteção às mulheres e as relacionadas à destituição dos direitos da mulher que se capilarizam nos processos de educação escolar? Nosso objetivo principal é, portanto, investigar as concepções de opressão feminina e violência contra a mulher por meio do estudo dos conceitos subjacentes aos termos e expressões “igualdade e equidade de gênero”, “solidariedade”, “autonomia” e “empoderamento”, presentes nas diretrizes das políticas para as mulheres. Nossa hipótese principal é que o assim denominado “enfrentamento da violência contra a mulher”, no contexto da educação escolar, tem se conectado a uma concepção do desenvolvimento das competências socioemocionais que traduz a violência contra as mulheres como uma questão intersubjetiva, passível de solução por meio de práticas individuais de manejo das emoções e dos sentimentos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, orientada pelo método do materialismo histórico e dialético, na forma de um estudo teórico e documental. Almejamos contribuir, na realização dessa pesquisa, para uma análise das múltiplas determinações dos fenômenos da opressão às mulheres e da violência machista no Brasil na conjuntura do atual modo de produção capitalista e suas implicações na educação básica. |