Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Izabela Thaís dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/250806
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Resumo: |
Os fatores ambientais podem influenciar nas características morfológicas, anatômicas, fisiologias e genéticas das plantas daninhas e cultivadas. A expressão de certos genes pode ser ativada ou desativada em resposta a estímulos ambientais, alterando as características morfofisiológicas, anatômicas e a absorção de xenobióticos pelas plantas. O uso de formulações e adjuvantes podem maximizar a penetração e absorção do produto de acordo com a condição de cada sistema que a espécie se apresenta. Objetivou-se avaliar a existência de correlação entre os parâmetros estomáticos (tamanho, densidade, estomática e o comprimento e largura de células-guarda) com o tamanho do genoma de plantas daninhas e plantas cultivadas com e sem estresse hídrico; bem como as implicações do estresse hídrico na morfologia, fisiologia, anatomia e capacidade de absorção de fungicidas em diferentes espécies. Para isso foram realizados três experimentos. No experimento 1 foram utilizadas as espécies Amaranthus spinosus, Eleusine indica, Glycine max, Ipomoea nil, Ipomoea quamoclit, Lolium multiflorum, Oryza sativa e Zea mays. No experimento 2 utilizou-se as mesmas espécies citadas acrescido de Avena sativa e Triticum aestivum. No terceiro experimento utilizou apenas E. indica e I. nil. As espécies foram submetidas aos tratamentos com e sem estresse hídrico, logo após a emergência. As avaliações realizadas foram estomáticas, fisiológicas, anatômicas, morfometria, tensão superficial das caldas de Priori Xtra (azoxystrobin + cyproconazole) com adjuvantes Break-thru e Agral, absorção e tamanho do genoma. A frequência acumula e correlação foram realizadas uma única análise para as mesmas espécies. Cerca de 40% dos dados de frequência acumulada relativa do comprimento da célula-guarda e 50% da largura da célula-guarda e da área estomática foram similares nas faces das folhas, independente da condição hídrica, porém, cerca de 60 % dos dados do comprimento da célula-guarda e 50% da largura da célula-guarda e da área estomática foram distintos nas faces foliar nas espécies com e sem estresse hídrico. A densidade estomática foi variável entre espécies de plantas daninhas e cultivadas, independentemente da condição de estresse hídrico imposto nas folhas. As correlações de Pearson (r) foram alta e positiva para célula-guarda (comprimento e largura) e a área estomática. Nas variáveis anatômicas os valores mais expressivos foram para e E. indica e I. nil sem estresse. Curiosamente nos paramentos fotossintéticos vemos o inverso da anatomia. Ao avaliar a tensão superficial das caldas de aplicação, temos que, o break thru é o que há maior redução seguido do Agral. Em média a redução na absorção de axozystrobin foi de 32% para E. indica, e de 41% em I. nil. No caso do cyproconazole, as diferenças na absorção ligadas a condição hídrica foram mínimas, e no geral, plantas estressadas de ambas as espécies absorveram 8,5% mais fungicida do que plantas não estressadas. A correlação com os parâmetros estomáticos e anatômicos com a absorção de um composto exógeno foram negativos e alta para largura da célula-guarda, área estomática e espessura foliar e os demais parâmetros com r negativa e baixa. Conclui-se que na maioria das espécies estudas o estresse hídrico interferiu na morfologia, disposição estomática e anatomia, porém, na fisiologia o estresse hídrico potencializou as respostas fisiológicas de I. nil. Na frequência acumulada os dados de comprimento e largura da célula-guarda e o tamanho do estômato foram maiores em plantas sem estresse hídrico em ambas as faces da folha. A correlação foi alta e positiva entre o tamanho do genoma com os parâmetros estomáticos em condições hídricas. A tensão superficial foi menor com a adição de Break-thru, seguido do Agral e maior na calda sem adjuvante. Do azoxystrobin e o cyproconazole retido e absorvido o regime de estresse e/ou período de avaliação foi o que influenciou na quantidade dos produtos em relação ao formulado com ou sem adjuvante. |