Estudo de frequências alélicas de STRs do cromossomo X na população brasileira de Araraquara-SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Martins, Joyce Aparecida [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87821
Resumo: A identificação humana através da análise do ácido desoxirribonucléico (DNA) é realizada pelo estudo de regiões polimórficas do DNA, transferidas dos pais para os filhos pelo mecanismo de herança genética. Os marcadores mais utilizados na rotina forense são regiões microssatélites ou STRs (Short Tandem Repeats) e se classificam em STRs autossômicos (AS STRs), do cromossomo Y (Y-STRs) e do cromossomo X (X-STRs). Estes últimos são de utilização recente nos testes de identificação humana, sendo aplicados com a finalidade de complementar os dados obtidos com os demais marcadores. Tendo em vista a necessidade de ampliação dos dados da população brasileira em relação aos marcadores genéticos, este projeto teve o objetivo de determinar as freqüências alélicas e os parâmetros estatísticos de interesse na prática forense e em testes de paternidade para 5 X-STRs. Para isto foram analisados 120 indivíduos não aparentados, classificados segundo o grupo de cor de pele (30 brancos, 30 pretos, 30 pardos e 30 amarelos) e residentes em Araraquara. Através dos resultados obtidos neste estudo, verificou-se que a população brasileira de Araraquara apresenta particularidades na sua distribuição alélica, havendo diferenças entre esta e demais populações de outros países, sendo que uma maior distância genética foi obtida com a população asiática. Em relação aos marcadores X-STRs analisados, o DXS101 foi o mais polimórfico, seguido por DXS7424, DXS6854, DXS7132 e DXS6808. O poder de discriminação obtido foi de 0,9999928 e 0,9990702 em mulheres e homens, respectivamente, constituindo tal sistema em uma poderosa ferramenta para a prática forense e testes de paternidade.