Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Cesar, Luis Felipe Moreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/244337
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Resumo: |
Atualmente são geradas no Brasil cerca de 315 mil toneladas de resíduo Dregs por ano, proveniente da indústria de celulose. Este trabalho tem como objetivo estudar a viabilidade de uso deste resíduo na composição de argamassa utilizada na construção civil, através do reprocessamento e reutilização deste material. Para tanto, as propriedades estrutural, térmica, mecânica e absorção de água foram estudadas. As propriedades estruturais foram investigadas por meio de DRX, MEV, FTIR e EDS; as térmicas por meio de TG/DSC; as propriedades mecânicas por meio de ensaios mecânicos de compressão (ABNT NBR 7215) e de absorção de água seguindo a norma ABNT NBR 9778. O resíduo foi processado para eliminar a umidade presente e reduzir o tamanho de grãos do pó. Argamassas, com diferentes composições em adição e em substituição ao cimento, foram preparadas e corpos de prova foram confeccionados para testes mecânicos e estudo de absorção de água. Considerando-se os resultados da análise térmica, foi observado uma perda de massa de 39,5% entre 50 e 1.000 ºC e dois picos endotérmicos com máximos em 365 e 720 ºC. Do pó de Dregs tratado a diferentes temperaturas (100, 300, 500, 750 e 800º C), durante 1 hora, foi possível, por meio de DRX, identificar três fases distintas: carbonato de cálcio (CaCO3) foi observada nos pós tratados até 500 ºC e as fases óxido de cálcio (CaO) e de magnésio (MgO), nos pós tratados acima de 750 oC. As medidas obtidas por EDS reforçam a mudança de fase do CaCO3. Estatisticamente, não há diferença entre os valores da resistência à compressão para os corpos de prova com 5 e 10% de adição e substituição de pó de Dregs. Os corpos de prova com 10% de adição de pó de Dregs apresentaram menor absorção de água em relação aos com 5% de adição e aos de referência. Apesar da necessidade de continuidade, este estudo mostra a potencialidade de reuso do Dregs em substituição, em parte, do cimento Portland na preparação de argamassas utilizadas na construção civil. |