Estudo de cenário como ferramenta de avaliação do potencial de sustentabilidade para piscicultura periurbana em região metropolitana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: De Nadai, Regiane
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/256322
Resumo: O estudo de cenários prospectivos constitui uma metodologia eficiente para avaliação do potencial de sustentabilidade do setor aquícola em áreas periurbanas de regiões metropolitanas, como identificado para a Região Metropolitana de São Paulo. A partir da recuperação da literatura contemporânea sobre o tema, associada a análise de documentações governamentais (nacionais e internacionais), cujas informações foram agrupadas por meio do modelo Pestal, possibilitou melhor mapeamento e análise dos diferentes motivadores, destacando-se a necessidade de alinhamento entre setores governamentais, acadêmico e produtivo, sobretudo quanto ao potencial tecnológico e econômico da região. Desta forma, apresenta-se como tendências de peso locais: 1- crescente elaboração de políticas ambientais com foco em sustentabilidade e mudanças climáticas; 2- aquicultura pautada na diversificação regional; 3- sustentabilidade e governança; 4- aquicultura tecnológica; 5- novos mercados internos e externos em função do BRICS; 6- crescente regulamentação e demanda por protocolos globais. Somam-se as opções estratégicas identificadas: 1- promover a simplificação e harmonização de regulamentações, para a construção de um ambiente propício ao desenvolvimento sustentável e à inovação; 2- captar investimentos para programas de formação profissional e educação continuada para população residente em áreas de periferia; 3- flexibilizar modelos de ação integrada entre entidades governamentais, setor privado e comunidades locais para superar barreiras burocráticas e conflitos de interesse; 4- desenvolver estratégias de adaptação das ações conforme perspectivas e necessidades locais e 5 - desenvolver estratégias de branding que equilibrem sustentabilidade com demandas de mercado, a diversidade e qualidade. Para a elaboração das diretrizes, sugere-se o uso de indicadores de sustentabilidade alinhados com os fatores críticos de sucesso. Estes últimos são utilizados para avaliar a eficácia da governança, tendo a sustentabilidade como base técnica.