Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Henn, Caroline [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/94829
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Resumo: |
A introdução de moléculas xenobióticas no ambiente muitas vezes ocorre sem que sejam conhecidos muitos de seus aspectos bioquímicos e toxicológicos fundamentais. A presença anéis aromáticos na estrutura molecular muitas vezes é o fator determinante da toxicidade, recalcitrância e propriedades mutagênicas associadas e muitos destes compostos. O papel dos insumos agrícolas neste processo é de particular relevância, devido ao seu caráter de liberação intencional no ambiente e dos crescentes volumes aplicados em todo o mundo. Neste trabalho, foram selecionadas linhagens de basidiomicetos com base na sua tolerância aos herbicidas atrazina e diurom, para estudo detalhado do potencial de degradação e do papel desempenhado pelas enzimas ligninolíticas no processo. A tolerância não se mostrou relacionada à degradação dos xenobióticos; esta foi muito eficiente para algumas linhagens estudadas, chegando a 38% da atrazina e 96% do diurom, por MCA 17 agaricales e SXS 320 P. cubensis, respectivamente, após 20 dias de cultivo. As linhagens mais tolerantes à atrazina, Pluteus cubensis SXS 320 e Polyporus tenuiculus MCA 11, e ao diurom, Pycnoporus sanguineus MCA 16 e Dacryopinax elegans SXS 323, foram empregadas em ensaios mais detalhados para a degradação e produção de enzimas. Os efeitos de diferentes concentrações do diurom e da atrazina como única fonte de carbono ou em presença de fontes alternativas como glicose ou bagaço de cana (1%), foram determinados para os microrganismos tolerantes. Apenas Pycnoporus sanguineus MCA 16 e Polyporus tenuiculus MCA 11 produziram lacases, única enzima do sistema ligninolítico detectada nas culturas. No caso de Pycnoporus sanguineus, as lacases foram constitutivamente produzidas em meio contendo glicose, atingindo 283 U.l-1. A lacase de P. tenuiculus, por sua vez, foi produzida apenas em presença de constituintes... |