Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Gilberto César Lopes [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/91758
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Resumo: |
Tradicionalmente a ação é explicada na Filosofia por meio de teorias que a consideram como o efeito de uma ou várias causas (DAVIDSON, 1968, 1980). Embora o princípio da causalidade mecânica – entendida como causa eficiente − seja satisfatório para explicar uma gama de eventos físicos, ele se mostra insuficiente na explicação da ação, conforme ressaltam filósofos, tais como von Wright (1973), Dretske (1981, 1988, 1995), Juarrero (1999), Emmeche (2006, 2007), Gonzalez (2005, 2006, 2007) e Üexküll (1982). No âmbito humano, por exemplo, esses filósofos indicam limites e problemas relativos à tentativa de explicar a ação como o resultado de uma sequencia de causas eficientes. Neste sentido, o objetivo da presente dissertação é analisar e discutir problemas centrais da filosofia da ação, em especial: (i) a distinção entre movimento e ação; (ii) limites da causalidade na explicação da ação; (iii) alcance da abordagem informacional da ação; (iv) a pertinência da concepção pragmática de informação genuína na explicação da ação significativa. No que diz respeito ao problema (i), focalizamos o papel da intenção presente na ação que a distingue de movimento. No que diz respeito ao problema (ii), examinamos em que medida seria válido o pressuposto segundo o qual uma teoria é explicativa quando descreve as causas mecânicas envolvidas na ação. Nossa hipótese central é a de que as explicações da ação não deveriam se limitar à relação causal mecânica, porque a ação, além do elemento causal, comporta uma intermediação sígnica que não se reduz ao plano diádico da ação-reação. Seguindo as trilhas de filósofos estudiosos da teoria da informação, argumentamos, na discussão do problema (iii), que a explicação da ação extrapola o domínio causal diádico e incorpora um patamar que inclui a manipulação de informação... |