Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Mello, Yuri Araujo de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/235727
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Resumo: |
De maneira contínua e incessante estudiosos têm direcionado nosso olhar para os processos de fragmentação do homem no seio de uma sociedade frenética de informações, construída fluidamente por incertezas e por limites porosos. Graças ao progresso técnico e científico que tomou o século XX, a globalização econômica, social e cultural articulou-se a aparatos de telecomunicações juntamente com o advento da informática. Esse novo aspecto contextual provoca novas problemáticas aos estudos das ciências humanas, em especial, à Linguística, com o surgimento de novas materialidades da linguagem. Nesse sentido, a partir do campo teórico e metodológico dos Estudos Discursivos Foucaultianos, o presente trabalho pretende lançar um olhar arqueogenealógico sobre as novas materialidades que concretizam práticas de memória sobre a Ditadura Civil-Militar Brasileira. Para tanto, tomamos como corpus de pesquisa as materialidades audiovisuais produzidas pela Comissão Nacional da Verdade e veiculadas na plataforma do YouTube (em seu canal chamado “Comissão Nacional da Verdade”), estabelecendo como eixo temático da produção videológica a “Casa da Morte de Petrópolis-RJ”. Além da produção, também tomamos como corpus a recepção dessas produções audiovisuais por meio de comentários feitos por sujeitos que se localizam nesses espaços, que também realizam práticas memorialísticas/ desmemorialísticas por meio da mobilização de outros enunciados e discursos. Desse modo, este labor objetiva analisar o funcionamento de uma política de memória sobre a Ditadura Civil-Militar a partir da relação que se estabelece entre história, memória, sujeito e verdade no YouTube, em que constatamos que o funcionamento da política de memória é pendulada por heterotopias do silêncio e por uma bionecropolítica em práticas discursivas contemporâneas. |