Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ervolino, Isabela Caroline de Sousa [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/194132
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Resumo: |
As reabilitações protéticas baseadas em técnicas adequadas podem promover um melhor desempenho, conforto e longevidade à prótese, com o intuito de restabelecer o equilíbrio muscular e articular com o seu uso. Uma das etapas da reabilitação é o registro da relação central (RC) do indivíduo. Para que este registro seja feito, a literatura descreve diversas técnicas aplicáveis, partindo de métodos fisiológicos, guiados ou gráficos. Infelizmente, não existe um consenso se diferentes técnicas para registro da RC oferecem resultados semelhantes. Diante disto, o objetivo deste estudo foi comparar a semelhança entre diferentes técnicas para registro da RC em indivíduos edêntulos, levando em consideração a posição condilar em relação à cavidade glenóide no sentido anteroposterior e o tempo para realização de cada registro, adotando-se uma técnica inicial como controle (técnica do arco gótico extra oral) e uma posição fixada em articulador como referência. Foram incluídos no estudo 12 voluntários (2 homens e 10 mulheres, idade média de 68,58 anos) desdentados bimaxilares usuários de prótese total insatisfatória, considerando critérios de inclusão específicos. Diferentes técnicas foram analisadas pelo posicionamento em um articulador personalizado para mensurar movimentos no sentido anteroposterior, sendo elas: arco gótico extra oral (AGEO), deglutição (D), manipulação frontal associada ao levantamento da língua (MFLL) e arco gótico intra oral (AGIO). Todos os registros foram realizados pelo mesmo operador no mesmo período do dia, com intervalo de 30 minutos entre cada registro e o tempo para realização de cada técnica foi mensurado. Os dados relacionados à confiabilidade das técnicas e o tempo de realização das mesmas foram submetidos à Análise de Variância um fator, seguido do teste de Tukey. Todas as análises foram realizadas com significância de 5%. Considerando as medidas da posição condilar do lado direito, houve diferença estatística (P < 0,05) no registro da técnica D em relação ao registro de AGEO, onde a mandíbula posicionou-se mais anteriorizada. No lado esquerdo, não houve diferença estatística entre os grupos. O registro das técnicas MFLL e AGIO não mostrou diferença estatisticamente significativa em comparação à técnica AGEO em relação a posição de registro da RC em ambos os lados. Em relação ao tempo para realizar cada registro, as técnicas AGEO e AGIO apresentaram diferenças significativas em relação as técnicas D e MFLL, despendendo maior tempo. Pode-se concluir que a técnica D apresentou maior diferença quando comparada às técnicas MFLL e AGIO sobre a posição condilar, onde esta posicionou-se retruída. Os registros de AGEO, MFLL e AGIO não apresentaram diferenças significativas, bem como entre as técnicas D e AGEO. Considerando-se semelhança posição condilar em cada técnica registrada e tempo para execução, as técnicas MFLL mostrou-se adequada, por promover menor tempo clínico ao paciente durante o registro e ser estatisticamente semelhante ao controle. A técnica D também mostrou-se interessante, apresentando-se semelhante ao controle, com erro padrão equilibrado e fisiologicamente confortável ao paciente.Mais estudos precisam ser realizados sobre o comportamento das estruturas do sistema estomatognático quanto quando ao registro de posição condilar protruido ou retruido a longo prazo. |