Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Leonardi, Letícia Maciel [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/86859
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Resumo: |
Este trabalho é uma reflexão sobre os processos de criação da Compagnia Laboratorio da Fondazione Pontedera Teatro, na Itália, de 1986 a 2009. O foco das análises está na relação “diretor ignorante” e “ator emancipado”, conforme as expressões cunhadas por Jacques Rancière, em referência à relação aprendizagem/criação cujo mestre/diretor não assume a figura tradicional de instrutor. Nos processos de criação analisados, tal como no modelo apresentado por Rancière, a igualdade, a liberdade e a autonomia são pressupostos para a criação. Assim, o experimento artístico adquire maior importância que a obra acabada, pois é considerado uma prática pedagógica de autoformação, ou seja, trabalho do ator sobre si mesmo. O presente estudo percorre a história destas práticas nos processos da Compagnia até as experiências mais recentes, realizadas entre 2008 e 2009. Para alcançar a essência dessas vivências coletivas, apoiei-me metodologicamente na análise do discurso dos atores, empreendida por meio das “unidades de significado”, procedimento apresentado por Ozeneide Venâncio Mello Machado |