Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Anderson Afonso da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/148801
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Resumo: |
Esta investigação visa compreender os modos pelos quais se dá a produção do conhecimento em Educação Matemática entre membros de grupos de pesquisa em programas de PósGraduação, que se dedicam aos estudos dessa área. A metodologia assumida para a realização da investigação foi a da Pesquisa Qualitativa Fenomenológica, percorrendo o caminho em busca do sentido do fenômeno estudado e também do entendimento de nós mesmos, abrindo, assim, possibilidades de compreender o próprio ser humano. Nesse caminhar fomos orientados pela interrogação como se dá a produção do conhecimento em grupos de pesquisa em educação matemática? Para darmos conta dessa interrogação, estudamos textos de autores da área da Educação Matemática e da Filosofia que tratam dos temas relacionados à produção de conhecimento em um coletivo ou na comunidade e ouvimos coordenadores de grupos de pesquisa que trabalham na área da Educação Matemática. Realizamos dez entrevistas com pesquisadores líderes de grupos de pesquisa instituídos no Brasil há mais de dez anos, que apresentam orientações de doutoramento concluídas. As entrevistas foram gravadas em áudio e posteriormente transcritas. Mediante esse procedimento, obteve-se um texto que expõe o discurso de cada entrevistado, tendo-se obtido, desse modo, dez textos escritos. O movimento de análise fenomenológica consistiu-se em dois momentos: a Ideográfica e a Nomotética. No primeiro, analisamos e interpretamos os textos constituídos das entrevistas. No segundo momento buscamos transcender os dados individuais de um depoente ao expor as interpretações particulares, adentrando em direção às suas articulações ao expor as compreensões dos sentidos e dos significados cada vez mais abrangentes. Articulamos, dessa maneira, as Ideias Nucleares: Trabalho em Grupo; O movimento de ser do grupo de pesquisa: constituição, permanência e modificação; Geração da temática e Produção e autoria das investigações. Essas Ideias Nucleares foram interpretadas e, na medida em que entrelaçamos as falas dos depoentes, as ideias abrangentes, as ideias nucleares e nossas compreensões dos textos estudados, fomos realizando um movimento de teorização do compreendido. |