Cetamina S(+) como adjuvante na anestesia e no tratamento da dor pós-operatória de pacientes queimados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Rojas, Alfredo Cury [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103999
Resumo: Os pacientes vítimas de queimaduras frequentemente manifestam dor de grande intensidade e de difícil controle, requerendo o uso contínuo do opióide para a manutenção da analgesia adequada, sendo, muitas vezes, necessária a administração de medicações adjuvantes. Os antagonistas dos receptores N-metil D-aspartato (NMDA) produzem analgesia adequada e a cetamina, representante desta classe de fármacos, é muito utilizada em pacientes com queimaduras. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o comportamento da cetamina S(+), administrada pela via intravenosa durante a anestesia, como fármaco coadjuvante no alívio da dor pós-operatória de pacientes queimados submetidos a procedimentos cirúrgicos e, também, o consumo de tramadol como indicador da qualidade desta analgesia.Após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina de Botucatu e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, vinte e quatro pacientes foram divididos, por sorteio, em dois grupos (G): G1 (n=13), que receberam midazolam (2,5 mg), cetamina S(+) (1 mg.kg-1), fentanil (75 μg) e propofol em infusão alvo controlada (0,5 a 2,0μg.mL-1) e G2 (n=11), que receberam midazolam (2,5 mg), solução fisiológica 0,9%, fentanil (75 μg) e propofol em infusão alvo controlada (0,5 a 2,0 μg.mL-1). As seringas foram preparadas por enfermeira não participante do ato anestésico-cirúrgico, em seringas de 5 mL, contendo 3 mL de solução. Os pacientes foram monitorizados com cardioscópio, pressão arterial não invasiva e oximetria de pulso. A hidratação foi realizada com solução fisiológica 0,9%. Aos aumentos na freqüência cardíaca e na pressão arterial sistólica (acima de 20%), assim como ao esboço de sinais de desconforto por dor, administrava-se fentanil (50μg até o máximo de 3 μg.kg -1). A analgesia pós-operatória foi realizada com tramadol (100 mg) ao final da cirurgia...