Análise histopatológica de biópsia prostática guiada pelo ultrassom transretal com 10 e 12 fragmentos: ensaio clínico prospectivo controlado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Chambó, Renato Caretta [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/116055
Resumo: Objetivo: Avaliar a utilidade do uso de 10,12 e 16 fragmentos em biópsias de próstata na positividade para câncer de próstata (CaP) bem como quanto o Antígeno Prostático Específico (PSA), volume prostático, escore de Gleason, detecção de Neoplasia Intraepitelial Prostática de Alto Grau (NIPAG) e Proliferação Atípica de Pequenos Ácinos (ASAP). Métodos: É um estudo prospectivo e controlado, realizado em uma amostra consecutiva de 354 pacientes com diferentes indicações para biópsia prostática que foram submetidos ao procedimento analisando a positividade de câncer de próstata com a coleta de 10 fragmentos (base, terço médio, ápice, face medial (zona de transição) e face látero-lateral, bilateralmente) comparando com 12 fragmentos (base, terço médio, ápice e nas regiões mais laterais da base, terço médio e ápice, bilateralmente) e o total global de 16 fragmentos. Também comparada a positividade com 10, 12 e 16 fragmentos quanto ao PSA, volume prostático, escore de Gleason, NIPAG e ASAP. Resultados: Entre os 351 pacientes selecionados para biópsia de próstata, a positividade para 10 fragmentos foi de 102 pacientes (29.06%), 12 fragmentos foi de 99 pacientes (28.21%) e 16 fragmentos foi de 107 pacientes (30.48%) (p = 0.79).Os protocolos de biópsia de próstata (10,12 e 16 fragmentos) foram comparados com o PSA estratificado, volume prostático estratificado, escore de Gleason, detecção de NIPAG e ASAP não havendo diferença entre os grupos aferidos. Conclusão: O protocolo com 10 fragmentos não apresentou diferença de positividade em relação aos protocolos de 12 e 16 fragmentos, demonstrando ser um bom método para realização de primeira biópsia