Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Manfroni, Ana Carolina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/216211
|
Resumo: |
No Brasil, cada vez mais pesquisas científicas e índices nacionais e internacionais evidenciam dados alarmantes sobre a apropriação da escrita por parte dos estudantes. Referente ao poder governamental, historicamente, uma das medidas tomadas para reverter essa realidade, bem como diminuir a desigualdade educacional, diz respeito à elaboração de referenciais curriculares, com o objetivo de promover uma formação comum. Atualmente, o documento em vigor é a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que descreve as aprendizagens mínimas esperadas para cada ano da Educação Básica, isto é, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Entretanto, resultados das últimas avaliações da Avaliação Nacional de Rendimento Escolar (ANRESC) mostraram que ainda há muito a ser feito, visto que a maioria dos estudantes finaliza a Educação Básica apresentando desempenho insuficiente em Língua Portuguesa. Desse modo, esta pesquisa, de natureza quanti qualitativa exploratória, analisou o perfil da escrita de alunos do 3º e 5º ano do Ensino Fundamental, entendendo-se por perfil da escrita aspectos relacionados à ortografia, consciência sintática e produção textual. Participaram do estudo 54 estudantes do 3º e 5º ano de uma escola pública de um município no interior do estado de São Paulo. Como instrumentos para coleta de dados, foram utilizados um ditado de frases, uma atividade de consciência sintática e uma produção textual, em que as crianças tiveram que escrever uma continuação para uma história pré-determinada. Os resultados indicam que não houve diferença estatisticamente significativa entre os anos escolares, bem como entre o sexo dos estudantes, considerando o total de erros e a pontuação obtida nos três instrumentos utilizados. Entretanto constatou-se que os conhecimentos acerca da escrita apresentados pelos alunos estão aquém do esperado para o ano escolar cursado. Entende-se que tal dado é preocupante, pois, embora as etapas apresentem uma diferença de dois anos entre si, houve poucos avanços acerca dos conhecimentos da escrita por parte dos estudantes. Desta forma, faz-se necessário refletir sobre novas estratégias de ensino da língua portuguesa, que sejam pautadas em um ensino sistematizado e voltadas à reflexão da língua escrita, de forma que os alunos consigam se apropriar plenamente de tal habilidade. |