Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Souza, Valdenildo Martins de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/250165
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Resumo: |
No sertão pernambucano, famílias de todos os estados do Brasil, compõem hoje a população de assentados e acampados da região do Vale do São Francisco. O principal marco foi a chegada do MST, gerando conflitos e trazendo, o sonho da ascensão camponesa de produzir, às margens do rio São Francisco. O trabalho propõe a reflexão da problemática referente aos extensos períodos de estiagem, a oferta e disponibilização dos recursos hídricos, o desenvolvimento do modo de produção capitalista e sua dinâmica nas influências no território, na expansão da sua estrutura e controle político da produção de alimentos e da população. Busca, compreender como se sustentam as políticas da manutenção e dominação ideopolítica, propagando a seca como fenômeno climático, acortinando-a como fenômeno social. Ressalta, o processo historicamente vinculado as políticas de convivência com o semiárido, a indústria da seca e do voto, analisa o desenvolvimento do agronegócio, buscando compreender a efetividade das políticas de obtenção, armazenamento e disponibilização de água para produção nos territórios rurais, considerando os fenômenos climáticos do semiárido. Propõe: 1) identificar os processos de resiliência e convivência com o semiárido dos territórios camponeses do município de Santa Maria da Boa Vista - PE, e a aplicação desses conceitos, em si tratando das transformações do sujeito e o meio em que vive, especificamente identificando os fatores causadores da seca para além das condições de clima e solo nas relações sociopolíticas e suas interferências no cotidiano; 2) discorrer sobre as diversas políticas públicas no território, voltadas para o desenvolvimento da produção e desenvolvimento humano na convivência com o semiárido; e 3) analisar as percepções no território sobre os fatores causadores da seca e os efeitos da agroecologia como perspectiva antissistêmica no enfrentamento das contradições ecológico-territoriais, elencando as lutas e resistências de camponeses sem terra, povos originários indígenas e quilombolas, como fundamentais alternativas de mitigação dos impactos nos territórios e a construção de novos rumos para o enfrentamento do destrutivismo do capital. |