Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Díaz Valle, Karina Alejandra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/251223
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Resumo: |
As algas verdes filamentosas constituem um componente importante das comunidades habitantes dos ambientes dulcícolas. No entanto, a enorme plasticidade morfológica e a dificuldade de observação de vários desses organismos influíram substancialmente em sua taxonomia. Tais fatos são igualmente fundamentais na escassez de informação sobre sua ecologia O presente estudo teve como objetivo abordar a taxonomia das algas verdes filamentosas do Estado de São Paulo considerando as Chlorophyceae ‘sensu stricto’, Ulvophyceae, Klebsormidiophyceae e Trebouxiophyceae filamentosas que ocorrem no Estado. O trabalho está inserido em um projeto temático maior intitulado “Flora Ficológica do Estado de São Paulo”. Foram trabalhadas 99 amostras de distintos municípios do Estado de São Paulo. Os municípios foram escolhidos para obter uma cobertura o mais uniforme possível do território do Estado e abranger material de ambientes lênticos e lóticos em proporções equivalentes. Na abordagem taxonômica, foi inventariado o total de 69 espécies, das quais 25 pertencem à classe Chlorophyceae, 39 à Ulvophyceae, três à Trebouxiophyceae e duas à Klebsormidiophyceae. O tipo biológico constituído pelas algas filamentosas tem, em parte, certas vantagens em relação ao unicelular. Os gêneros com maior número de espécies identificadas foram Trentepohlia (15 espécies), Phycopeltis (8), Stigeoclonium (7), Microspora (6), Ulothrix (5), Chaetophora (3), Uronema, Cephaleuros e Klebsormidium (2 cada um) e os demais gêneros apresentaram apenas uma espécie cada um. As citações de Microspora lauterbornii, Microspora pachyderma, Gongrosira papuasica e Ulothrix tenuissima constituem novas referências de ocorrência no Estado de São Paulo e a de Klebsormidium scopulinum no Brasil. O tipo dominante de organização celular foi o filamentoso ramificado com ou sem mucilagem envolvente e o tipo de ambiente em que foram encontradas as algas filamentosas foi o bentônico. A informação ora apresentada reuniu dados bibliográficos e de laboratório e visou a ser uma ajuda no reconhecimento ao microscópio das algas verdes filamentosas presentes no Estado de São Paulo. |