A alteração na modulação do reflexo-H é um fator de risco para dor femoropatelar?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pazzinatto, Marcella Ferraz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/190989
Resumo: A dor femoropatelar (DFP) é uma das condições mais comuns na prática ortopédica, e evidências recentes sugerem que pode ser um fator predisponente à osteoartrite femoropatelar. Além das alterações biomecânicas associadas ao patomecanismo subjacente à DFP, a investigação de alterações neurofisiológicas pode fornecer novas informações no entendimento da fisiopatologia da DFP. Nesse sentido, o reflexo de Hoffmann (reflexo-H), o homólogo elétrico do reflexo de estiramento, tem sido utilizado na tentativa de entender melhor como o sistema nervoso central integra os sinais descendentes com os aferentes periféricos, como uma medida indireta da excitabilidade espinal. Esta tese teve como objetivo investigar de forma abrangente o papel do reflexo H em mulheres com DFP. Primeiramente, um estudo transversal foi proposto com o objetivo de facilitar a implementação de medidas neurofisiológicas no ambiente clínico, através da avaliação do reflexo tendíneo (reflexo-T), utilizando um martelo clínico simples. Os resultados deste e de outros estudos previamente publicados pelo nosso grupo de pesquisa instigaram os autores a levantar a hipótese de que a menor amplitude do reflexo-H seja um fator de risco ou uma consequência da DFP. Para responder a essa pergunta, os autores propuseram um estudo prospectivo de coorte observacional de 1 ano. Diante dos resultados apresentados nesta tese, entende-se a contribuição dos aspectos neurofisiológicos na DFP.