Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Candido, Weslei Roberto [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103639
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Resumo: |
Esta tese tem como objetivo apresentar o romancista José de Alencar como o fundador do romance americano no Brasil, lendo seus romances, prefácios e notas que deixou às suas narrativas, pelo viés de um olhar americano. Desta maneira, o conceito de americanidade possibilitará uma leitura da obra alencariana no âmbito das negociações identitárias. Para tanto, conceitos que estão sob a capa da americanidade como entre-lugar, casa-grande e senzala, tropicalismo, transculturação, indigenismo, serão analisados nos romances de Alencar, pois estes conceitos se cruzam na construção de um discurso que tenta reinventar e explicar a América continuamente. Ao debater estes temas, postular-se-á a figura do romancista como aquele que primeiro defendeu, no Brasil, a construção de um romance das Américas, que propôs narrar a lenta gestação do povo americano no seu projeto de literatura. Alencar também foi o primeiro a se auto-definir como americano publicamente no jornal O Globo. O sentimento de americanidade em Alencar poderá ser verificado nos diálogos estabelecidos, por seus romances, com outros romancistas e escritores do continente. Todos pensando na construção da identidade americana em seus textos. Assim, Domingo Faustino Sarmiento, José Hernández, Juan León Mera, Clorinda Matto de Turner, Jorge Icaza e Ciro Alegría, serão vistos em contraponto com a produção romanesca de Alencar. Todos estes autores privilegiando o espaço americano como seu lugar de enunciação na defesa de uma produção cultural própria do continente americano, da qual seus romances, ensaios e poemas são portadores. Portanto, a tese propõe um trabalho de comparatismo literário interamericano, que tem como centro de discussões a própria América nos seus mais diversos cruzamentos... |