Farmacocinética e eficácia endectocida de uma nova formulação contendo doramectina 3,5% em bovinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Righi, Thalita Silveira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95931
Resumo: Uma nova formulação medicamentosa contendo doramectina 3,5%, administrada vias subcutânea e intramuscular, na dose de 1mL/50kg de peso corporal (700 μg/kg), foi avaliada em quatro experimentos. No primeiro experimento foram determinados parâmetros farmacocinéticos em plasma de bovinos machos e fêmeas. Quanto à atividade carrapaticida, foram conduzidos dois ensaios, um utilizando bovinos com infestação experimental e outro com animais naturalmente parasitados por Rhipicephalus (Boophilus) microplus. A eficácia anti-helmíntica da referida formulação foi avaliada em 12 bovinos necropsiados portadores de nematodioses gastrintestinais (infecção natural). Para a determinação dos parâmetros farmacocinéticos, as amostras de plasma foram examinadas por meio de cromatografia líquida de ultra eficiência. Os resultados obtidos mostraram que não houve interferência da via de administração nos parâmetros Cmax, AUC (0-t), AUC (t- ), AUC (0- ) e MRT. Valor de T1/2 el foi significativamente superior quando a nova formulação foi administrada via subcutânea. A concentração plasmática máxima, foi atingida mais rapidamente nos animais tratados via intramuscular. A eficácia antiixodídica da nova formulação doramectina 3,5% (stall test) alcançou índices superiores a 95% em 21 datas experimentais. A ivermectina 3,15% e a moxidectina 10% atingiram percentuais de eficácia acima de 90%, em 30 e 11 datas, respectivamente. O número de teleóginas desprendidas dos grupos tratados com doramectina 3,5% e moxidectina 10%, não diferiram estatisticamente (P>0,05) ao longo de todo o experimento. Estas duas formulações foram estatisticamente superiores (P<0,05) à ivermectina 3,15% em 27 e 16 datas pós-tratamento. Os efeitos deletérios da doramectina 3,5% sobre a performance reprodutiva de teleóginas, foram estatísticamente...