Clima e saúde: contribuição ao estudo das condições atmosféricas e relação com as doenças respiratórias: subsídio às políticas públicas locais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Natalino, Renata Romera [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104362
Resumo: Esta pesquisa, realizada no campo da Geografia Médica, tem como objetivo estabelecer interface entre o clima e a saúde. Nessa ótica, buscou-se analisar a variabilidade dos elementos climáticos nas ocorrências de casos de internação por pneumonia, relacionando-os com os fatores de risco dos grupos dos pacientes e riscos socioeconômicos da população em estudo. Tomou-se a cidade de Rio Claro como exemplo de caso, para estimar a associação existente entre os totais diários de internação por pneumonia, obtidos pelo Sistema de Informação Hospitalar (AIH/SUS), e os dados meteorológicos (temperatura, precipitação e umidade), obtidos junto a Estação Metereológica do Centro de Análise e Planejamento Ambiental (CEAPLA) e pelo Laboratório de Análise Metereológica e Climatologia Aplicada da UNESP-campus de Rio Claro-SP no período compreendido entre janeiro de 2000 e dezembro de 2009. Foi evidenciado que o número de ocorrência de internação por pneumonia sofreu acréscimo durante os meses de outono e inverno, época em que foram registradas baixas temperaturas e período de estiagem. Com relação à distribuição espacial, verificou-se que as áreas de concentração de domicílios dos pacientes se localizaram na zona central, onde há uma grande concentração de pessoas e a frota de veículos é mais numerosa, gerando mais poluentes na atmosfera, e nos bairros periféricos, onde as moradias têm menor qualidade de acabamento e a população se torna mais vulnerável. Pelas evidências, foi possível concluir que as condições climáticas têm influência sobre a morbidade respiratória