Efeitos da castração e androgenização neonatal sobre o dimorfismo sexual esquelético e secreção de leptina e corticosterona em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Mello, Wagner Garcez de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88613
Resumo: Para estudar os efeitos da castração e androgenização neonatal sobre o dimorfismo sexual esquelético, bem como, secreções de leptina e corticosterona. Ratos Wistar, neonatos foram divididos em quatro grupos do mesmo sexo (n = 06-08 por grupo). Os machos foram castrados ou sham-operados nas primeiras 24h de nascimento. As fêmeas receberam injeções subcutâneas diárias de 100mg de propianato de testosterona em 50μl de óleo de milho, ou somente o veículo durante 05 dias. Os animais foram pesados semanalmente para acompanhar a evolução da massa corporal e eutanasiados aos 20, 40 e 120 dias, onde foram coletados sangue e os fêmures para determinação do comprimento e espessura, realizadas com auxílio de um paquímetro. A densidade mineral óssea areal (DMO areal) foi determinada por meio de um densitômetro de dupla emissão de raios-X e, o ensaio mecânico de flexão foi realizado para a aquisição e cálculo das propriedades estruturais: força máxima, rigidez e tenacidade. As amostras sanguíneas foram utilizadas para determinar as concentrações plasmáticas de cálcio, fósforo e fosfatase alcalina, bem como as concentrações plasmáticas de leptina e corticosterona. Os resultados evidenciam que o ganho de massa corpórea, DMO areal e propriedades biofísicas aumentaram rapidamente com o envelhecimento em todos os grupos, confirmando que em animais controle, o dimorfismo sexual esquelético e o padrão dimórfico de secreção da leptina e corticosterona são evidenciados após a puberdade. No entanto, a exposição neonatal a andrógenos induz alterações no crescimento, com DMO areal e qualidade óssea aumentadas em fêmeas androgenizadas, levando a um padrão masculinizado no desenvolvimento. Por outro lado, machos castrados no período neonatal apresentaram fragilidade óssea, com tenacidade...