Guy de Maupassant e Villiers de L'Isle-Adam: a ilusão e o amor em Fort comme la mort e L'Ève future

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santos, Kedrini Domingos dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154523
Resumo: Esta tese tem por objetivo realizar um estudo comparado entre os escritores Guy de Maupassant e Villiers de L’Isle-Adam (1838-1889), importantes escritores franceses da segunda metade do século XIX. Ao aproximar esses dois escritores, com estéticas tão distintas (Villiers é comumente associado ao Simbolismo/Decadentismo, enquanto Maupassant é relacionado ao Realismo/Naturalismo), buscamos observar como eles desenvolvem, de forma pessoal e única, a temática da ilusão e do amor em suas obras, especialmente nos romances L’Ève future (1883), de Villiers, e Fort comme la mort (1889), de Maupassant. Nestas duas obras, o amor e a ilusão associam-se à figura feminina, central no mundo civilizado, a qual é vista com desconfiança. Além disso, encontramos nos dois romances a crítica à sociedade francesa contemporânea e a seus valores. O artista, em meio a esse mundo ilusório e superficial, depara-se com o desdobramento do ser amado, aspecto que permite entrever a fratura entre o eu e o mundo e pensar a questão da existência humana e de sua finitude.