Desenvolvimento e marcha de absorção de silício em plantas de arroz sob condição de déficit hídrico e adubação silicatada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Mauad, Munir [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99968
Resumo: O cultivo de arroz de terras altas sob condições de sequeiro é considerado um cultivo de risco, sendo a água o fator ambiental mais ligado à baixa produtividade. A identificação e a compreensão dos mecanismos de tolerância à seca, bem como o desenvolvimento de práticas culturais que aumentem essa tolerância são fundamentais para alcançar maior estabilidade na produção. A adubação silicatada tem aumentado a tolerância das plantas aos estresses biótico e abiótico. O trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento de cultivares de arroz de terras altas sob condição de déficit hídrico e adubação silicatada e a marcha de absorção e acúmulo de silício na parte aérea. Foram instalados dois experimentos em casa de vegetação, o primeiro foi delineado em blocos ao acaso em esquema fatorial 2 x 2 x 2 com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por duas cultivares (Caiapó - tradicional e Maravilha - moderno), em duas tensões de água no solo (-0,025 MPa e -0,050 MPa) e duas doses de silício ( 0 e 350 kg ha-1Si). O segundo experimento foi conduzido de maneira inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 2 x 7 com quatro repetições, sendo duas cultivares (Caiapó e Maravilha) dois corretivo de solo (carbonato de cálcio e silicato de cálcio) e sete estádios de desenvolvimento (início do perfilhamento, perfilhamento máximo, diferenciação do primórdio da panícula, emborrachamento, antese, grão leitoso e maturação fisiológica.) O estresse hídrico reduziu o 2 número de panícula por metro quadrado, o número total de espiguetas por panícula, a fertilidade das espiguetas e, consequentemente, a produtividade de grãos. Sob condições de estresse hídrico, o silício reduz o teor de prolina na fase vegetativa e reprodutiva e aumenta a atividade da peroxidase na fase reprodutiva, podendo ser um indicativo de tolerância a esse estresse. As cultivares de arroz acumulam silício em quantidades.