Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Nasser, Ana Lúcia Martiniano [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/105840
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Resumo: |
Neste projeto foram estudadas as cascas de Qualea parviflora Mart., Q. grandiflora Mart. e Q. multiflora Mart., pertencentes à família Vochysiaceae. Espécies de Qualea são utilizadas popularmente para problemas gastrointestinais, como antiinflamatória, analgésica, antiúlcera e antidiarréica. O fracionamento do extrato metanólico de Q. parviflora forneceu quatro triterpenóides pentacíclicos (arjunglicosídeo, bellericagenina B, bellericasídeo B e 28-nor-17,22-seco- 2a,3ß,19,22,23-pentaidroxi-?12-oleanano, inédito), quatro derivados de ácido elágico (ácido 3, 3'-di-O-metilelágico-4-O-ß-glicopiranosídeo, ácido 3 Ometilelágico- 4'-rhamnopirosídeo, ácido 3, 3',4-tri-O-metilelágico-4'-O-ß-Dglicopiranosídeo e ácido 3, 3'-di-O-metilelágico e um fitoesterol (ß-sitosterol glicosídeo). O fracionamento do extrato clorofórmico de Q. parviflora forneceu um fitoesterol (ß-sitosterol), cinco triterpenos pentacíclicos (lupenona, lupeol, betulina, ácido epi-betulínico e friedelina). Essas substâncias foram descritas pela primeira vez no gênero. Análises por HPLC-ESI-IT-MS, HPLC-UV-PDA e GC-IT-MS de Q. grandiflora e Q. multiflora usando como padrões substâncias isoladas de Q. parviflora mostraram perfis qualitativamente semelhantes, mas com diferentes teores. Ensaios farmacológicos demonstraram que o extrato metanólico de Q. parviflora não apresentou efeito tóxico agudo, inibindo a formação de úlceras gástricas e reduzindo a severidade das lesões frente a diversos modelos experimentais, confirmando o uso popular. Os extratos metanólicos de Q. parviflora e Q. grandiflora mostraram diminuição da motilidade intestinal, o que justifica o uso popular como agentes antidiarréico. Por outro lado, não foram observadas atividades antiinflamatória e analgésica, relatadas popularmente. Ensaios com substâncias isoladas do extrato clorofórmico de Q. parviflora demonstraram potencial atividade antituberculose. |