Estudo de nanopartículas de ZnO como fotossensibilizadores em terapia fotodinâmica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Zaparoli, Hulder Zaparoli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/255505
http://lattes.cnpq.br/3620100016891520
https://orcid.org/0000-0001-6784-2083
Resumo: A busca por novas técnicas e tecnologias promissoras, eficientes e eficazes no combate e tratamento de diversas doenças como o câncer é constante e motivo para muitas pesquisas e estudos nessa área. Em particular, a terapia fotodinâmica (PDT) se destaca como uma modalidade relativamente nova de terapia, que envolve aspectos de fotoquímica, fotofísica e fotobiologia. Do ponto de vista físico-químico, essa modalidade de terapia consiste em uma combinação de três elementos essenciais, a luz, o oxigênio e um fotossensibilizador (PS). A produção de um PS ideal até então é um desafio, pois além das características fotofísicas adequadas é necessário que um bom PS apresente uma natureza não tóxica no escuro, administração fácil e segura, alto rendimento quântico de oxigênio singlete, boa solubilidade, seletividade do alvo, baixo acúmulo em locais distantes e hidrofobicidade. Neste sentido a utilização de diferentes nanopartículas pode aumentar o potencial de penetração celular e distribuição homogênea no tecido tumoral. Dentre os PS de próxima geração promissores para PDT, destacam-se as nanopartículas de óxido de zinco (NPs-ZnO) devido suas qualidades únicas, como sua atividade altamente catalítica e fotoquímica. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo avaliar a influência de variáveis como sal precursor, temperatura de síntese, e calcinação nas propriedades fotocatalíticas das NPs-ZnO. Utilizando o método de síntese verde hidrotermal assistida por micro-ondas, as NPs foram sintetizadas com três diferentes precursores de zinco: acetato, cloreto e nitrato, em três temperaturas distintas (100°C, 150°C e 180°C). As nanopartículas não calcinadas mostraram menor eficácia fotocatalítica em comparação com as calcinadas, destacando o impacto da calcinação a 400°C na melhoria da cristalinidade e eficiência fotocatalítica. Um destaque inovador foi o uso do extrato de Glycine max (soja) como precursor, uma abordagem verde que se mostrou eficiência na produção de NPs-ZnO, com observação de geração significativa de espécies reativas de oxigênio (ROS), na degradação do corante azul de metileno, sendo as NPs-ZnO calcinadas de acetato à 180ºC (AC180ZnO-Cal), cloreto à 180ºC (Cl180ZnO-Cal) e nitrato à 100ºC (NT100ZnO-Cal) as mais promissoras para essa aplicação como possíveis fotossensibilizadores.