Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Denipote, Fabiana Gouveia [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/92156
|
Resumo: |
O hábito de fumar figura entre os principais fatores de risco associados às doenças cardiovasculares. Recentemente, estudos mostram que a exposição à fumaça do cigarro resulta em alterações morfológicas e funcionais cardíacas, sugerindo que o fumo pode modular o processo de remodelação ventricular. Em contrapartida, evidências clínicas e experimentais indicam que a taurina parece desempenhar papel crítico no desenvolvimento, prevenção e atenuação da remodelação cardíaca. Avaliar os efeitos da taurina em variáveis morfológicas, funcionais e bioquímicas cardíacas induzidas pela exposição à fumaça do cigarro. Ratos Wistar foram distribuídos em dois grupos: grupo Fumo (F, n=9), composto por animais apenas expostos à fumaça do cigarro e grupo Taurina (T, n=9), composto por animais expostos à fumaça do cigarro e suplementados com taurina. Após dois meses de tratamento os animais foram submetidos ao estudo funcional, morfométrico e bioquímico. Para análise estatística foi utilizado o teste t de Student e Mann-Whitney. O nível de significância foi de 5%. A pressão sistólica caudal foi menor no grupo T quando comparado com o grupo F (F = 155 ± 9 mmHg; T = 133 ± 16 mmHg; p=0,041). A parede posterior do ventrículo esquerdo foi maior no grupo T quando comparado com o grupo F (F = 1,30 (1,20-1,42) mm; T = 1,50 (1,40-1,50) mm; p=0,029). Na avaliação dos dados funcionais o grupo T apresentou menor onda E (F = 79,3 ± 7,72 cm/s; T = 66,1 ± 11,8 cm/s; p=0,013), menor onda A (F = 71,2 ± 14,5cm/s; T = 49,7 ± 12,3 cm/s; p=0,004) e maior relação E/A (F = 1,13 ± 0,13; T = 1,37 ± 0,26; p=0,028). A freqüência cardíaca foi menor no grupo T (F = 341 ± 37 bpm; T = 285 ± 49 bpm; p=0,015), enquanto o tempo de relaxamento isovolumétrico (F = 22,6 ± 1,43 ms; T = 33,2 ± 4,28 ms; p<0,001)... |