Distalização da arcada dentária superior ancorada em mini implantes na crista infrazigomática: estudo clínico e análise de elementos finitos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ayub, Priscila Vaz [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181747
Resumo: Introdução:. A correção da classe II por meio da distalização de toda arcada dentária superior, sem exodontias e ancorada em mini implantes, já foi descrita como relatos de casos isolados. Objetivo: este estudo tem como objetivo avaliar os efeitos da distalização da arcada dentária superior ancorada em mini implante extra alveolar na crista infra zigomática, por meio de análise de elementos finitos (AEF) e clinicamente, meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), em dois diferentes grupos. Material e Método: Para análise de elementos finitos, foi construído um modelo CAD maxilar, com braquetes em toda a arcada, fio retangular de aço .019x.025” e mini implante na crista infrazigomática, a 10mm do arco de nivelamento. Ganchos estavam localizados entre caninos e primeiro pré-molares em diferentes alturas de 2mm (Grupo1), 10mm (Grupo 2) e 12mm (Grupo 3). Foi aplicada uma força de retração de 2,5N, bilateralmente. Para achados clínicos, dois diferentes grupos foram avaliados. Grupo aparelho autoligado estético (Grupo ALE) foi composto por 15 mini implantes instalados na crista infrazigomática de 10 pacientes (37a03m DP±9.62) que receberam braquetes autoligado estético. Grupo aço inoxidável (Groupo AI) foi composto por 15 mini implantes instalados na crista infrazigomática de 10 pacientes (32a46m DP±16.73) que receberam braquetes metálicos. Tomografia computadorizada de feixe cônico foi realizada antes da instalação dos mini implantes (T1) e após a correção da classe II (T2). Foram avaliados tempo de tratamento, influência dos braquetes, inclinação e distalização do molar e do incisivo, reabsorção radicular, perfuração do seio maxilar e angulação, local de instalação e altura da perfuração do mini implante durante sua instalação. A percepção do conforto foi avaliada usando escala visual analógica. Resultados: A AEF descreveu que quando mini implantes foram implantados na IZC e associados a ganchos de 2mm, rotação horária do plano oclusal maxilar pode ser esperada; com ganchos de 10mm, houve translação do arco dentário e, com 12mm, houve rotação anti-horária do plano. A avaliação clínica mostrou que os mini implantes são bem aceitos pelos pacientes, com mínima sensação de desconforto. O tempo médio de duração do tratamento foi de 11 meses (DP± 3) para o grupo ALE, com 3,03mm (DP±1.48) de distalização do molar. O grupo AI teve tempo médio de tratamento de 12 meses (DP± 3), com 3,29mm (DP±1.56) de distalização do molar. Mínima rotação do plano maxilar foi descrita. 70% dos mini implantes perfuraram o seio maxilar. Conclusões: A AEF descreveu que diferentes níveis de aplicação de força levaram a diferentes efeitos de rotação do plano maxilar. A avaliação clínica descreveu que 93% dos pacientes realizariam mini implantes novamente. A correção da classe II foi obtida com 11 meses e com média de movimento distal do molar de 3mm, sem influencia quanto ao tipo de braquete. Não houve correlação entre o tempo de tratamento, influência dos braquetes, inclinação e distalização do molar e do incisivo, reabsorção radicular, perfuração do seio e angulação, local e instalação e altura da perfuração do mini implante durante sua instalação.