Currículo de arte na educação de tempo integral de uma escola de Palmas/TO: uma percepção institucional e dos professores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Martins, Adriana dos Reis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/182473
Resumo: A Tese em questão discute o currículo de Arte desenvolvido em uma Escola de Tempo Integral do município de Palmas/TO, de modo a evidenciar qual a teoria que fundamenta esse currículo, bem como a relação existente entre tal estrutura curricular, a concepção de suas finalidades na perspectiva da Educação de Tempo Integral. Essa pesquisa fundamentou-se nos princípios da abordagem qualitativa, utilizando-se do estudo de caso para a investigação, usando da Análise Qualitativa Crítica como técnica de organização e compreensão das entrevistas. A coleta de dados foi feita através de entrevistas semiestruturadas desenvolvidas com professores de Arte da Escola de Tempo Integral de Palmas/TO. A discussão sobre o objeto de investigação referendou-se na produção teórica do campo do currículo, na educação integral em tempo integral, na legislação educacional e no Ensino da Arte, associado ao corpus empírico da pesquisa, na perspectiva da Teoria Crítica, da Escola de Frankfurt. As referências teóricas basearam-se em Cavalieri (2010), Coelho (2009), Saviani (2007), Romanelli (2007), Palma Filho (2005), Coutinho (2011), boletins da Federação dos Arte-Educadores (FAEB) e documentos oficiais, como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2018), Lei de Diretrizes e Base (1996), Silva (2015), Apple (2006), Giroux (1986) e Sacristán (2013). Os dados apontaram que o currículo de Arte, na perspectiva crítica, é dialético, emancipatório e inclusivo, partindo de uma prática restauradora, transgressora, intercultural e crítica, como um poderoso meio para reafirmar a singularidade na diversidade dos estudantes. Essa tese reafirma a concepção de que o currículo é um artefato sociocultural e histórico, portador de interesses, crenças e ideologias, capaz de formar identidades pessoais e sociais.