Porta-enxertos, concentrações de potássio na resistência à didymella bryoniae e relações fisiológicas do meloeiro

• Ano de defesa: 2010
• Autor(a) principal: Silva, Edvar de Sousa da [UNESP]
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Nutrição; Melão; Porta-enxertos; Erysiphe pisi; Grafted plants; Isolates; Nutrition. eng; Resistant; Lesion; Reticulatus Naud
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93505

O controle químico tem sido utilizado freqüentemente com baixa eficiência para o fungo Didymella bryoniae, causador da doença crestamento gomoso ou cancro da haste em meloeiro. Porém, alternativas de controle como uso da enxertia e manipulação da nutrição devem ser estudadas. Avaliou-se porta-enxertos e concentrações de potássio na resistência de meloeiro rendilhado a Didymella bryoniae em ambiente protegido. No primeiro experimento, quatro porta-enxertos (melão „Dinero‟, melancia „Ojakkyo‟, abóbora „Strong Tosa‟ e cabaça „Calabash TI-191‟) foram inoculados com discos de micélio (7 mm de diâmetro) de quatro isolados de Didymella bryoniae (Dbr 34, Dbr 36, Dbr 37 e Dbr 39) em caule previamente ferido. Baseado no tamanho da lesão, o porta-enxerto „Dinero‟ foi susceptível, „Strong Tosa‟ moderadamente resistente, „Ojakkyo‟ e „Calabash TI-191‟ resistentes e o isolado Dbr 37 se mostrou mais agressivo dentre os isolados. No segundo experimento, o híbrido de meloeiro „Bônus II‟ foi enxertado nos porta-enxertos „Dinero‟ e „Strong Tosa‟, inoculadas com o isolado Dbr 37 do fungo e submetidas a diferentes concentrações de potássio (0; 62,5; 125; 187,5; 250 mg L-1), tanto plantas enxertadas como pé-franco. As plantas do híbrido „Bônus II‟ enxertadas foram resistentes ao fungo e as pé-franco susceptíveis. As concentrações de potássio não influenciaram no tamanho da lesão e na sobrevivência das plantas, porém influenciaram na condutância estomática e transpiração das plantas.