Viabilidade da estimativa de vazão de concreto autoadensável por meio de correlações com parâmetros do ensaio de espalhamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Prununciati, Pedro Lucas [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/242285
Resumo: Para tentar contribuir com o desenvolvimento do controle de volume de concreto entregue na obra, o presente trabalho mostra um estudo inicial para verificar a possibilidade de medição de vazão (e consequentemente o volume, considerando que o tempo de vazão pode ser medido) de concretos autoadensáveis que escoam dentro de um tubo de volume conhecido, a partir da correlação entre a velocidade média de espalhamento (obtida por meio dos ensaios de espalhamento) e a velocidade de escoamento, obtida pelo ensaio de vazão sugerido. Para tal, quatro traços-base foram desenvolvidos (nomeados I a IV) e quatro combinações de aditivos superplastificantes e modificador de viscosidade foram aplicadas em cada um deles (resultando em dezesseis “situações”, nomeadas “S1” a “S16”). Os resultados revelaram dezesseis traços estáveis, sendo oito classificados como SF1 e oito como SF2 (de acordo com a NBR 15823-1). Após as correlações da velocidade de espalhamento com a velocidade de vazão, foi possível desenvolver quatro cenários para mensurar a vazão: o primeiro, utiliza a classificação de espalhamento SF1 e SF2 e a velocidade média de espalhamento medida até a marca de 500 mm. Essa combinação resultou uma equação capaz de estimar uma relação média de 1,00 entre a vazão estimada/vazão ensaiada dos traços, com desvio padrão de 0,15. No segundo cenário, em que a classificação de espalhamento da norma não foi considerada (e a velocidade média de espalhamento medida até a marca de 500 mm), a relação média foi de 1,01 e o desvio padrão de 0,23. No terceiro cenário (que considera a classificação de espalhamento da norma) e no quarto (que não separa os traços pela classificação de espalhamento), a velocidade média de espalhamento está vinculada ao diâmetro final que o concreto atinge no término do ensaio. Nesses cenários, a relação média entre a vazão estimada/ vazão ensaiada dos traços foi de 1,00 e 1,01, respectivamente, com desvio padrão de 0,17 e 0,25.