Pesquisa de anticorpos anti-virus da febre aftosa em espécies de animais domésticos e silvestres susceptíveis e não vacinadas, no Pantanal de Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Paes, Rita de Cássia da Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95982
Resumo: A pesquisa sorológica usando Imunodifusão em Gel de Ágar (IOGA) e ELISA Bloqueio de Fase Líquida (BFL-EUSA) foram aplicadas nesse estudo no período de 1996 a 1998, para detectar ou titular, respectivamente, anticorpos contra o antígeno VIA (Virus Infection Associated) e as estirpes de referência 01 Campos, A24 Cruzeiro e C3 Indaial, em algumas espécies silvestres e domésticas susceptíveis e não vacinadas. Do total de 383 amostras sanguíneas colhidas, 78 amostras eram de bovinos de vida livre; 39 de búfalos indianos; 139 de ovinos; 63 de suínos domésticos; 49 de porcos do mato e 15 de cervídeos. Todas as espécies investigadas, exceto os cervídeos, apresentaram anticorpos contra o Vírus da Febre Aftosa (VFA). O teste de IDGA detectou 47 (12,3%) amostras positivas ao antígeno VIA, principalmente em bovinos baguás e búfalos. O BFL-ELISA identificou 175 (45,7%) soros com presença de anticorpos a uma das três estirpes virais; Foi encontrado um maior número de amostras positivas contra a estirpe C3 Indaial bem como maiores títulos, em bovinos baguás. Os bubalinos e ovinos apresentaram uma maior reatividade contra as estirpes A24 Cruzeiro e 01 Campos, respectivamente, demonstrando maior número de soros reagentes. No entanto, ambas as espécies revelaram maiores títulos para a estirpe C3 Indaial. Nos suínos domésticos e silvestres, predominou a reatividade a estirpe A24 Cruzeiro. Em bovinos, a maior ocorrência de soros positivos ao teste de IOGA foi encontrada em animais entre 12 a 36 meses de idade, e na prova BFL-ELISA, em animais acima de 36 meses. Nas demais espécies, ambos os testes laboratoriais utilizados demonstraram um maior número de soros reativos em indivíduos adultos...