Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Walsh, Luah [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/92878
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Resumo: |
Na porção ocidental da Faixa de Dobramentos Araçuaí, junto à borda meridional do cráton do São Francisco, ocorre a Suíte Intrusiva de Alvorada de Minas. Esta suíte esta inserida na sequência vulcano-sedimentar do Grupo Serro e apresenta uma dezena de corpos metamáficos-ultramáficos com cromititos associados. A caracterização das lentes de cromititos, assim como das transformações metamórficas, às quais estas passaram, deu-se através do estudo do quimismo das cromitas. Os cristais de cromita apresentam forte zoneamento composicional, mostrando que a variação química acompanha o processo de alteração metamórfico. O quimismo das cromitas, quando se toma em conta o núcleo dos cristais, apresenta altos teores em Fe, Cr e Ti, e baixos valores em Al, além da baixa razão Cr/Fe (média encontrada 1,5). Já, na borda, os cristais apresentam alterações principalmente no enriquecimento em Fe e perda em Al e Mg. Em fácies xisto verde baixo, dá-se início ao processo de alteração, provocando a formação de ferricromita. A perda em Al, Mg e pequena perda em Cr se dá formando cloritas e kammereritas, tanto nas bordas dos cristais como na matriz. Fluídos metamórficos/hidrotermais podem também estar enriquecidos em metais nobres gerando a formação de minerais do grupo da platina e ouro. As caracteristicas químicas e texturais indicam que estes corpos são de origem estratiformes, apesar de sua aloctonia, metamorfismo e deformação |