Achados epidemiológicos, clínicos e hematológicos e comparação de técnicas para diagnóstico de Ehrlichia canis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Santarem, Vamilton Álvares [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101322
Resumo: Com o objetivo de estudar os achados epidemiológicos, clínicos e hematológicos associados com ehrlichiose, e comparar técnicas citológicas para detecção de mórulas de Ehrlichia canis a partir de um método de leuconcentração (LC) e pela citologia de sangue periférico da veia jugular (SP) e de margem de orelha (MO), foram obtidas amostras de 60 cães naturalmente infectados, utilizando-se outros 35 como controle. Para validação das técnicas, adotou-se a PCR como técnica padrão-ouro. Verificou-se que a doença foi mais comum nos meses frios e secos, nos cães com idade inferior a um ano e com definição racial, que habitavam locais com presença de terra e outros cães e tinham histórico de infestação por carrapatos. Os sinais clínicos mais comuns foram apatia, anorexia, linfadenomegalia, febre e palidez de mucosas. Melena e hemorragias na pele foram os principais sinais hemorrágicos. Anemia e trombocitopenia constituíram-se nas alterações hematológicas mais freqüentes, e tiveram sua sensibilidade aumentada quando foram associadas. A leuconcentração mostrou-se a melhor técnica, especialmente para animais em fase aguda. A sensibilidade e especificidade foram, respectivamente, de 13,33% e 100% em SP, 26,67% e 97,14% na PO, e de 73,33% e 100% para a LC. Os valores preditivos positivo e negativo corresponderam a 100% e 40,23% em SP; 94,12% e 43,59% em MO; e a 100% e 68,63% na LC. Palavras-chave: achados clínico-laboratoriais; canino; diagnóstico; ehrlichiose; epidemiologia.