Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Mansano, Bruna Aguiar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/217389
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Resumo: |
Introdução: A diminuição da massa muscular está relacionada com desfechos negativos de saúde. A hipotrofia do tecido pode ser resultante de diversos fatores, entre eles o estresse oxidativo visto a influência das elevadas concentrações de espécies reativas de oxigênio no estimulo de vias de dano celular. Objetivo: Investigar a hipotrofia muscular de adultos e idosos clinicamente selecionados para programa de mudança do estilo de vida e sua relação com fatores demográficos, socioeconômicos, de ingestão alimentar e padrão bioquímico de pró/antioxidante. Métodos: Estudo transversal, descritivo e analítico de dados retrospectivos do ano de 2005 - 2019 de amostra populacional de 1171 ingressantes do programa “Mexa-se Pró Saúde” ao qual foram incluidos 347 indivíduos. O Índice de Massa Muscular (IMM) foi escolhido como variável primária e analisado em comparação com dados demográficos, socioeconômicos, antropométricos, ingestão alimentar e dados bioquímicos plasmáticos como covariáveis. A análise estatística foi feita para p<0,05. Resultados: A amostra total teve predomínio de mulheres (79%), dos casados (68,6%), daqueles com ensino fundamental completo (42,7%), renda familiar menor que 5 salários mínimos (53,7%), autopercepção de saúde regular (56,6%) com 91,9% apresentando padrão dietético inadequado. O decil inferior do IMM (hipotrofia muscular) seguiu as características gerais da amostra. O IMM P10 apresentou menor ingestão de vitamina E e de hortaliças (nos homens). No plasma, IMM P10 apresentou concentrações menores de carotenoides (exceto licopeno), alfa-tocoferol e GSH e, maiores de MDA e GSSG. O GSH e retinol plasmáticos foram considerados fatores protetores independentes contra o IMM P10 feminino. Nos homens, apenas o GSH, mesmo assim, idade dependente. Conclusão: Indivíduos com baixa massa muscular foram caracterizados pelas maiores concentrações plasmáticas de indicadores pro-oxidantes e, menores dos antioxidantes, de influencia dietética. Com isso evidencia-se o potencial papel da nutrição na manutenção da massa muscular via intervenções com potencialização da defesa antioxidante. |