Efeito do tratamento fisioterápico sobre as vibrações das articulações temporomandibulares (ATMs) de pacientes com hipermobilidade condilar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Turcio, Karina Helga Leal [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97405
Resumo: Os ruídos articulares são sinais que caracterizam a presença de algumas desordens temporomandibulares ou instabilidade articular, porém também podem estar presentes em indivíduos sem sintomatologia dolorosa ou disfunção, representando assim um grande desconforto social. O objetivo deste estudo foi quantificar a energia vibratória e o pico de amplitude das vibrações das articulações temporomandibulares com estalo no final da abertura bucal de 15 pacientes com hipermobilidade condilar e avaliar o efeito do tratamento através de exercícios de resistência para o fortalecimento dos músculos da mastigação associados a estímulo elétrico. A intensidade vibratória nos pacientes foi comparada àquela verificada em um grupo de referência constituído de 15 indivíduos assintomáticos antes e após tratamento. Os registros das vibrações articulares foram realizados através de eletrovibratografia, durante os ciclos de abertura e fechamento bucal no momento da consulta, aos 60 e 120 dias de tratamento. Através dos testes t de student e do teste de Tukey verificou-se que as vibrações articulares foram significantemente maiores no final da abertura e início do fechamento bucal tanto no momento da consulta quanto após tratamento. No entanto houve uma redução significante em todas as fases dos ciclos de abertura e fechamento bucal após 120 dias de fortalecimento muscular indicando um sucesso terapêutico. Verificou-se também que mesmo após a significativa redução as vibrações nos pacientes permaneceram mais intensas que no grupo assintomático.