Evidências clínico-patológicas de ovinos intoxicados experimentalmente com sementes de Crotalaria spectabilis (Leg.papilionoidea)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Cifuentes Sánchez, Diana Consuelo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89205
Resumo: Foram utilizadas 15 fêmeas ovinas, sem raça definida, alocadas em três grupos de cinco animais cada, com porcentagens de inclusão de 0,4% (G1), 0,6% (G2) e 1% (G3), de sementes de C. spectabilis trituradas e misturadas na ração, num período experimental de 28 dias. As colheitas de amostras sanguíneas e biópsias hepáticas para exame histológico seguiram o esquema: T0 (dia anterior à inclusão de sementes), T1 (7 dias após inclusão das sementes), T2 (14 dias após inclusão das sementes), T3 (21 dias após inclusão das sementes) e T4 (28 dias após inclusão das sementes). As amostras de tecido hepático foram obtidas através da técnica de biópsia percutânea com agulha de tipo tru-cut guiada por ultrassom. Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), com auxílio do programa estatístico Statistical Analysis System (SAS-Versão 9.1). Os contrastes de média pelo teste de Tukey com 95% de confiabilidade (p<0,05). Clinicamente apenas um animal do G3 no 21° dia após a inclusão de sementes (T3) apresentou sinais clínicos de intoxicação por C. spectabillis. Os resultados dos parâmetros hematológicos mantiveram-se dentro da faixa de normalidade para a espécie. As atividades séricas das enzimas aspartato aminotransferase (AST) e creatina fosfoquinase (CK) não apresentaram diferenças significativas entre os grupos, enquanto gamaglutamiltransferase (GGT) apresentou diferença significativa entre o G1 (33,66±25,8 U/L) e o G2 (67,3±14,8 U/L) ambos no momento controle (T0). À avaliação ultrassonográfica evidenciou-se alterações hepáticas ao longo de todo o período experimental sendo confirmadas pelos achados histológicos...