Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Maia, Diego Corrêa [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/95737
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Resumo: |
Para analisar esta relação clima versus produtividade do milho, foram escolhidas duas regiões no Estado de São Paulo, a primeira região é administrada pelo Escritório de Desenvolvimento Rural (EDR) de Votuporanga, e a segunda região é gerenciada pelo Escritório de Desenvolvimento Rural de Pindamonhangaba, regiões estas situadas no Norte e Sudeste do território paulista. Estas EDRs são grandes produtoras do milho safra das águas, sendo a EDR de Votuporanga uma das maiores produtoras do Estado de São Paulo. Além desta aptidão ao cultivo do milho, estas regiões possuem regimes pluviométricos distintos. O milho safra verão é plantado no espaço paulista de outubro a novembro e nos meses de março a abril a produção já está definida, tornando a distribuição e a quantidade da precipitação, um fator fundamental para o desenvolvimento da cultura do milho, principalmente nos meses de outubro a março, período este que coincide com o ciclo vegetativo do cereal. A cultura do milho, com a ausência de água durante as fases de formação da espiga, reprodução e enchimento dos grãos (outubro a janeiro) são reconhecidas como as causas determinantes das menores produtividades. Com a indicação dos parâmetros hídricos fornecidos pelo Balanço Hídrico e do mapeamento sistemático da produtividade agrícola do milho, demonstramos a influência do clima na queda produtividade agrícola, através das deficiências hídricas e dos veranicos ocorridos no período de análise. Com base nestes resultados, pode-se afirmar que a variabilidade do clima no espaço paulista afeta diretamente a cultura do milho, podendo esta variabilidade estar associada à interferência do homem no geossistema. Faz-se necessário a formulação de políticas e estratégias para o desenvolvimento rural regional de curto prazo, para diminuir as perdas na produtividade agrícola paulista e elevar a economia deste importante Estado brasileiro. |