Uso de habitats e ecomorfologia de girinos na Serra da Mantiqueira, SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Gomes, Felipe Bittioli Rodrigues [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87638
Resumo: Por utilizarem diversos tipos de habitats e serem relativamente abundantes, girinos de anfíbios anuros são considerados ótimos objetos de estudo para se entender a estruturação das comunidades. A forma do corpo dos girinos varia enormemente de acordo com o tipo de habitat que utilizam e estudos em ecomorfologia podem responder quais características corpóreas são mais importantes para a ocupação do ambiente. Buscando estas respostas foram amostrados mensalmente, ao longo de um ano, nove corpos d’água (três lagoas, três riachos e três poças temporárias) no Parque Estadual de Campos do Jordão (PECJ), Serra da Mantiqueira, SP. O PECJ localiza-se no Bioma de Mata Atlântica e sua vegetação é constituída por Mata de Araucária, Mata Latifoliada de Encosta Atlântica e Campos de Altitude. Foram determinadas a riqueza, a abundância e a diversidade de cada comunidade. A estrutura dos corpos d’água foi determinada por meio de 12 descritores ambientais. Foram registrados girinos de 17 espécies de oito famílias, sendo Hylidae a mais representativa em riqueza de espécies e em abundância total. A maior riqueza de espécies foi registrada nas lagoas permanentes (10 espécies), enquanto as poças temporárias e os riachos apresentaram a mesma riqueza (cinco espécies). A maioria das espécies foi especialista para tipo (riachos, poças temporárias e lagoas) e para uso de hábitat (cada corpo d’água), o que não impediu que a sobreposição no uso de hábitat fosse alta para 88% das 17 espécies registradas. Contudo, essa alta sobreposição ocorreu entre as espécies pertencentes a uma mesma guilda de especialistas para cada tipo de corpo d’água. As espécies de diferentes guildas apresentaram baixa sobreposição no uso de hábitat. Correspondente a isso, a composição de espécies nos corpos d’água amostrados refletiu os três tipos de corpos d’água...