Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Pedrosa, Fabiana Lopes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214067
|
Resumo: |
O desenvolvimento e a otimização de novas metodologias que diminuam o impacto ao meio ambiente e contribuam para uma química mais sustentável se faz necessário, assim a busca por métodos analíticos que minimizem o uso de reagente e de energia e que reduzam a quantidade de resíduos gerados é recomendável pelos conceitos da Química Verde. Este trabalho teve como objetivo o desenvolvimento e otimização de dois procedimentos de preparo de amostras para tecidos vegetal e animal: um baseado na digestão ácida assistida por radiação micro-ondas (MW-AD) e um segundo empregando radiação ultravioleta (UV), utilizando HNO₃ diluído e peróxido de hidrogênio (H₂O₂) como oxidante auxiliar, para amostra vegetal (Marandu, EMBRAPA E1001a) e tecido animal (Peixe – Tissue the Fish-Ipen) e determinação de arsênio empregando espectrometria de massa com plasma acoplado indutivamente (ICP-MS). Para a otimização dos procedimentos foram aplicados planejamentos fatoriais do tipo Doehlert, onde, a triagem e o ajuste fino das variáveis envolvidas nos processos foram realizadas e os modelos matemáticos gerados foram avaliados pela ANOVA (p < 0,05), onde não apresentaram falta de ajuste significativa. A melhor condição experimental para a decomposição de aproximadamente 200 mg de ambas as amostras por MW-AD foi uma mistura de 6 mL de HNO₃ (5 mol L-1 ) associada a 2,0 mL de H₂O₂ (30% v v-1 ), tempo de 15 minutos e temperatura de 190 °C, com um teor de 5 e 3 % de carbono residual para a forrageira marandu e o tecido de peixe, respectivamente. Para a metodologia de UV, a melhor condição para ambos tecidos foi de 150 mg de amostra, 6 mL de HNO₃ (0,65 mol L-1 ), 2,0 mL de H₂O₂ (30% v v-1 ) em um tempo de 24 minutos, com recuperação de arsênio de 93% para o marandu e 85% para o tecido de peixe. Os resultados mostraram que esses dois métodos estão de acordo com a Química Verde, evidenciando vantagens como o emprego de menores quantidade de solventes, de tempo de reação e de geração de resíduos, sendo considerados pela a Eco-Escala analítica métodos ambientalmente amigáveis e uma alternativa válida aos métodos convencionais de preparo de amostra. |