Consolidação de eixos de desenvolvimento econômico no Estado de São Paulo: dinâmica industrial, transporte e logística

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Oliveira, Cássio Antunes de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89793
Resumo: Na segunda metade do século XX ocorreram transformações na organização produtiva e nas diferenciações espaciais. Os processos da reestruturação produtiva, a desconcentração industrial de São Paulo, as melhorias das infra-estruturas de transportes e de comunicações no interior favoreceram a formação de eixos de desenvolvimento econômico. Nos eixos há significativa atividade industrial, comercial e de serviços, principalmente nos municípios de porte médio. Assim, é possível compreender que há, com a relação desses processos, o aprofundamento das desigualdades espaciais e territoriais que são, de certa forma, fomentadas pelo poder público, uma vez que com a globalização econômica e as idéias neoliberais o Estado se torna submisso aos interesses dos agentes produtivos que atuam ou pretendem atuar no território. Como resultado dessas relações econômicas e políticas, o Estado busca sempre adequar o território e os sistemas de normas para o pleno funcionamento das atividades produtivas em detrimento dos interesses da população menos favorecida economicamente. Em suma, num sistema econômico-produtivo em que o Estado depende de recursos cuja fonte principal são impostos e outras receitas oriundas das atividades produtivas, principalmente das grandes corporações nacionais e multinacionais (que com a abertura econômica ocorrida na década de 1990 aumentaram sua participação na economia brasileira) o Estado tem diminuída sua autonomia de decisão