Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Nakanishi, Débora Spacini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/235016
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo buscar, nas obras “Chance”, “Soon”, “Silence” (2004), de Alice Munro, e no filme Julieta (2016), de Pedro Almodóvar, rastros de como a cultura mobiliza-se no processo de adaptação, a partir da perspectiva da adaptação intercultural, na qual um texto localizado em uma matriz cultural é adaptado em outra. Tanto Munro quanto Almodóvar são referências nos respectivos contextos nacionais e, consequentemente, considerados representantes dos países e das culturas natais no cenário internacional. Dessa forma, quando Almodóvar adapta uma narrativa situada no Canadá, com trama e personagens peculiares à sociedade local, e a transfere para a Espanha, com características igualmente próprias, faz-se imprescindível que aspectos culturais passem por um prisma de ressignificância, tornando-os verossímeis a nova localização. Faremos, portanto, um estudo sobre os fazeres artísticos de Munro e de Almodóvar, destacando a forma como a cultura nacional e regional influencia e é influenciada por seus trabalhos. No caso da contista, nos baseamos em textos de Thacker (1988; 2010; 2016), Gibson (2010), Hooper (2008), etc. Já no de Almodóvar, recorremos, entre outros, a autores presentes no A Companion to Pedro Almodóvar (2013), organizado por D'Lugo e Venon, além da entrevista concedida a Strauss (2008). Quanto à metodologia, adotamos a proposta por Silva (2012) de análise estilística de adaptação intercultural, organizada em cinco categorias: língua falada, cronótopo, dominantes genéricas, trama e estilo de encenação. Adicionamos, ainda, uma nova categoria, de cruzamentos temáticos. Em cada etapa, trazemos referências específicas, como, por exemplo, a respeito das relações diplomáticas e sociais entre Espanha e Marrocos, com artigo de Ferrer-Gallardo (2008), e da figura materna como construção social na Espanha, de acordo com Schmoll (2014). Finalizamos trazendo uma reflexão a respeito da adaptação intercultural e as possibilidades dentro da área de Estudos de Adaptação. |