Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Bastazini, Rafael [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/144427
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Resumo: |
A ampliação do crédito no Brasil na primeira década dos anos 2000, com destaque para o uso do cartão de crédito, foi crucial para o aumento do consumo. Esta forma de acesso chegou ao setor imobiliário viabilizado por instituições financeiras como é o caso da Caixa Econômica Federal (CEF), principal financiadora imobiliária do país. A ampliação do crédito habitacional, por iniciativa das políticas governamentais se desdobra na atuação da CEF, à qual disponibiliza cartões de débito com crédito aprovado como o cartão Construcard. Neste contexto, nos propomos a analisar de que maneira a expansão do crédito imobiliário e habitacional vem influenciando o que tomamos como hipótese desta pesquisa que é a “creditização do morar”, que só faz sentido se a compreendermos como um desdobramento de um processo mais amplo, o da financeirização da produção imobiliária e habitacional. Como forma de entender o sistema no qual se articula e os efeitos na espacialização da relação consumo e crédito no que se refere ao morar, buscamos entender as cidades de Marília e Presidente Prudente no estado de São Paulo, nas quais o consumo da habitação é associado a produtos, atividades e ramos que a envolvem. Assim, propomos verificar os desdobramentos da expansão do crédito habitacional nestas cidades a partir do uso e da concessão desta modalidade de consumo no espaço urbano – o Construcard. Com esta pesquisa, buscou-se, portanto, estabelecer a relação de complementaridade e de distinção entre o que reconhecemos como dois processos: de um lado a financeirização, com uma arquitetura mais ampla e sofisticada, e de outro a creditização que se retroalimenta de um sistema articulado para que o consumo da habitação e tudo o que o envolve se expanda para diferentes segmentos sociais e que o crédito não seja somente uma modalidade de consumo, mas o próprio consumo. |